IP INFUSION – CONFIGURAÇÃO ROTA ESTÁTICA
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Leandro Cassia
4/25/20243 min ler
IP INFUSION – CONFIGURAÇÃO ROTA ESTÁTICA
O roteamento estático é um método de encaminhamento de pacotes de dados em uma rede de computadores em que as rotas são configuradas manualmente pelos administradores de rede. Em contraste com o roteamento dinâmico, no qual os roteadores trocam informações sobre as redes para determinar as rotas mais eficientes automaticamente, o roteamento estático requer que os administradores configurem explicitamente as rotas nos roteadores.
A origem do roteamento estático remonta aos estágios iniciais da Internet, quando as redes eram muito menores e menos complexas do que hoje. Naquela época, o roteamento dinâmico não era prático devido à escala limitada da Internet e à falta de recursos computacionais para suportar algoritmos de roteamento dinâmico em tempo real. Portanto, o roteamento estático era a abordagem predominante.
Mesmo com o avanço da tecnologia e a adoção generalizada do roteamento dinâmico em redes modernas, o roteamento estático ainda é amplamente utilizado em certos cenários específicos, como:
· Redes pequenas: Em redes com poucos dispositivos ou poucas rotas, o roteamento estático pode ser mais simples de configurar e manter do que o roteamento dinâmico.
· Rotas específicas: Em alguns casos, os administradores podem querer controlar exatamente como o tráfego é encaminhado para determinadas redes. O roteamento estático permite essa granularidade de controle.
· Backup de roteamento: O roteamento estático pode ser usado como uma rota de backup em caso de falha no roteamento dinâmico. Isso é útil em situações em que a confiabilidade é crucial e os administradores desejam garantir que haja sempre uma rota de comunicação disponível.
No entanto, o roteamento estático tem algumas limitações significativas em comparação com o roteamento dinâmico. Por exemplo, é mais difícil escalar em redes grandes e complexas, pois requer a configuração manual de rotas em cada roteador. Além disso, não é tão flexível quanto o roteamento dinâmico em termos de adaptação a alterações na topologia da rede.
Segue abaixo nossa topologia para referência:
Objetivo:
Realizar uma conectividade ICMP entre os endereços de loopback dos elementos citados na topologia acima, R1 (192.168.0.1) <-> R2 (192.168.0.2)
Verificação inicial conectividade entre R1 <> R2:
Resultado: Conectividade com falha.
Verificação tabela de roteamento roteador R1:
Resultado: Podemos observar que não há nenhuma rota para o IP de destino do roteador R2 (192.168.0.2).
Verificação tabela de roteamento roteador R2:
Resultado: Podemos observar que não há nenhuma rota para o IP de destino do roteador R1 (192.168.0.1).
Configuração rota estática R1 e R2:
Resultado: Configuração aplicada em ambos os elementos.
Validação da tabela de roteamento R1 e R2:
Resultado: Tabela de roteamento populada com a nova rota estática aplicada em ambos os elementos, perceba que a distância administrativa para as rotas estáticas (1) são diferentes das rotas diretamente conectadas (0).
Teste de ICMP após aplicar as rotas estáticas R1 e R2:
Resultado: Após a aplicação das rotas estáticas para a familia de endereços IPv4 obtivemos conectividade entre os endereços de loopback dos elementos.
Finalizamos por aqui esse post sobre rotas estáticas, voltaremos em breve com o próximo tema, protocolos de roteamento dinâmicos.
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